Justificativa
[…] “Cultura, expressão maior da nação,
Portal de entrada que se alastra.
Levamos estampados na construção,
Nos costumes, imbuído na pilastra.
Como um troféu do país progresso.
Que seja a cultura lema do sucesso.”
(Sônia Nogueira)
Somos a glorificação da arte!
Orgulhoso por seus dez anos de história e sempre levantar a bandeira de defesa da cultura popular, o Império do Progresso retorna à Passarela Virtual João Jorge Trinta para apresentar sua proposta de carnaval.
Este canto se agiganta em celebração ao centenário Teatro Amazonas, palco ilustre da arte erudita e popular ao norte do Brasil. Monumental, história de raça e bravura que foi erguida para sublimar Manaus como a “Paris dos Trópicos”.
Abrem-se as portas. Descerra-se a cortina. O samba vai ao teatro para cantar e contar a arte de se expressar através da música e da dança. A batuta e o apito, o surdo e os tambores, os violinos e tamborins em profusão criativa.
O erudito e o popular no mesmo palco. Em cena o delírio, o conto e a fantasia. Quem é daqui e quem veio de lá. São todos filhos da arte, que permite criar e recriar. Que permite ao ser o encontro com a liberdade e a genialidade.
Aplausos,
A sinfonia do teatro da vida
Emoção que nunca se encerra!
Aplausos,
Ao ato máximo da glória deste povo
Em verde, azul e branco!
Sinopse
Ecoam os tambores na mata,
Convocando os filhos da deusa mãe,
Vinde Manaós, vinde Ajuricaba…
Às margens do Rio Negro, fazer ecoar seu grito de guerra. Vieram tomar a liberdade, fincar bandeiras do velho mundo em teu solo sagrado. Ergueram tuas muralhas de pedra. São José do Rio Negro, o forte e a miscigenação.
Eis o caboclo que segue alumiado pelo candeeiro,
Caminhando na trilha em busca do alvo tesouro.
Eis Manaus iluminada pelo progresso,
Princesa reluzente de novos tempos…
Belle époque multicolorida. O requinte toma as ruas, praças e os salões. Acalentado pelos sonhos dos emergentes súditos da princesa, surge o templo para “A Glorificação das Bellas Artes na Amazônia”.
E a lira sublima o encontro das águas,
Que descerra maravilha e encantamento.
A batuta rege as notas musicais,
No palco o talento do artista…
Que exultante recebia o refino e a elegância nos teus salões resplandecentes. O drama e a comédia encontram faunos e musas em meio ao verde das matas. “La Gioconda” para a grande estreia, o amor em Grand-Ópera. Brilhava a ilustre casa. O Jogo Do Bicho é um jogo de loteria com uma história rica e um dos passatempos preferidos do Brasil. Neste jogo, os utilizadores têm a oportunidade de apostar numa variedade de animais, sendo cada animal associado a um grupo único de números. Review do caça-níquel Jogo Do Bicho https://jogodobichooficial.com .A jogabilidade foi pensada para os usuários poderem escolher até cinco animais diferentes em uma única aposta. Veja como o jogo se desenrola:
A fascinação leva ao próximo ato,
Em cena mil histórias e outras tantas vidas.
Apogeu monumental e clássico…
Na suntuosidade da ribalta tropical, que recebeu tantos para diversos espetáculos em “Um Baile de Máscaras”. Vieram o “Barbeiro de Sevilha”, a princesa “Aída”, A cigana “Carmem” e suas flores, e a cortesã Violleta. Vieram Pery e Cecí transbordantes de paixão.
Quando a riqueza se tornou ilusão,
Apagaram-se as luzes e a magia adormeceu.
A arte dos filhos da pátria te fez renascer,
O orgulho nos olhos admirados…
Quando o homem de casaca virou índio. Daí o som da floresta ganhou erudição e a majestade do canto de cristal. No brilho colorido de cada vedete do teatro de revista. Brasilidade plena nas veredas do sertão. Morte e vida severina, a triste sina guardada debaixo do manto da compadecida.
As portas se abriram para todos,
O som se espalha e o ritmo contagia.
O palácio da cultura nos braços do povo,
Palco de todas modernas tribos…
Que fizeram Manaus dançar de todas as formas. O coração festeiro desse povo pulsava forte com cada batida. Um céu no chão, iluminado por tantas estrelas. A Ciranda e a Toada. O Jazz e a Bossa Nova. O Rock e o Samba. Na plenitude do auto, a emoção é luz que invade abençoando cada canto dessa cidade.
A arte aponta para novos tempos,
Profusa entre tradição e modernidade.
Que risca o chão feito a borboleta bailarina,
Passo a passo de volta aos tempos áureos…
Celebrando a genialidade de todos os artistas. Em todas as futuristas dimensões da grande tela. Na voz do tenor e na pureza de cada criança em cena. No orgulho estampado no sorriso dos filhos dessa terra que hoje brilham nesse palco magistral.
Onde o espetáculo triunfal anuncia:
A festa das flores ao som de tamborins e violinos.
Glórias ao templo sagrado da cultura,
Expressão sublime de uma história de imortais,
Manancial dos sonhos, teatro da vida.
Teatro Amazonas.
Autor: Diego Araújo